domingo, 14 de junho de 2009

CURSO GRATUITO - Curso Direitos Humanos e Mediação de Conflitos


Todo homem – e toda mulher! – tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Independentemente do sexo, da cor, da idade, do credo, do país, do grau de escolaridade ou até de grande cidadania, santos ou criminosos, nenéns ou vovozinhos, sendo gente – apenas gente, todo homem e toda mulher são pessoas.
E devem ser reconhecidos como tais na vida de casa e da rua, na família e na sociedade, no trabalho e no lazer, na política e na religião. Também nos canaviais e nas carvoarias. Também nas penitenciárias e sob os viadutos. Diante dos olhos dos transeuntes e ante as câmeras de televisão. Em todos os lugares, pois, deste redondo planeta azul que é a Terra.
(...) – Não é um cara; é uma pessoa. Não é uma vagabunda; é uma pessoa. Não é um estrangeiro; é uma pessoa; não é um mendigo (para brincar de fogo com ele!); é uma pessoa. (Uma pessoa, senhora juíza!) (CASALDÁLIGA, 2002, p. 85)

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ganga Zumba

Sinopse

No início do século XVI, alguns negros fugiram dos senhores portugueses e fundaram aldeias, como o Quilombo de Palmares, o mais famoso. Ganga Zumba, neto do rei dos Palmares, Zumbi, nasceu na senzala e vai tomando contato com a história de suas lutas e problemas.

No Brasil colonial, o escravo Ganga Zumba representa para seus companheiros o substituto de Zumbi dos Palmares. Na fazenda, os escravos trabalham no canavial, entre as chibatadas do feitor, e engendram planos de fuga em direção ao Quilombo dos Palmares. O negro Aroroba, chefe do grupo, envia dois escravos à Palmares.

A fuga dos dois é relatada ao fazendeiro. Tolentino da Rosa, o capitão-do-mato, sai à caça dos fugitivos. Chegam à fazenda o sr. e a sra. de Piancó. Junto à senhora, vem a mucama Dandara, que desperta a paixão de Ganga Zumba. O capitão-do-mato retorna trazendo apenas uma orelha de um dos escravos e Aroroba se convence de que o outro teria alcançado Palmares.

Chega, então, do quilombo, um guia com a missão de levar Ganga Zumba e os outros à Palmares. O grupo foge durante a noite e é perseguido pelos homens de Tolentino Rosa. Acampam na serra. O guia relata ao grupo a deterioração do estado de saúde de Zumbi.

Durante o percurso, encontram o casal Piancó e a mucama Dandara. Matam os senhores e levam a mucama. Durante a travessia de um rio, Aroroba é ferido pelos homens do capitão-do-mato. Na mata, Ganga Zumba e os outros conseguem dar cabo de seus perseguidores, com a ajuda dos negros de Palmares. Aroroba morre. No Quilombo, Ganga Zumba é coroado rei, ao lado de Dandara.

...

Críticas

Baseado no livro homônimo de João Felício dos Santos, "Ganga Zumba" é um bom filme nacional. Realizado pelo cineasta Carlos Diegues, o filme apresenta um ótimo ritmo, com bons momentos que prendem a atenção do espectador.

A fotografia de Fernando Duarte é de primeiríssima qualidade. A trilha sonora é excelente. No papel-título, Antônio Pitanga é o grande destaque do elenco.

Enfim, "Ganga Zumba" é um bom filme, imperdível para os estudiosos da cultura negra no Brasil.



QUEM FOI GANGA ZUMBA?
Ganga Zumba
foi o primeiro grande chefe conhecido do Quilombo de Palmares. Era tio de Zumbi e celebrizou-se por ter assinado um tratado de paz com o governo de Pernambuco.

Em 1677, sob sua chefia, Palmares travou dura guerra contra a expedição portuguesa de Fernão Carrilho. Nesta batalha, as tropas da coroa fizeram 47 prisioneiros, entre os quais dois filhos de Ganga Zumba _Zambi e Acaiene_, netos e sobrinhos. Um de seus filhos, Toculo, foi morto na luta. O próprio Ganga Zumba foi ferido por uma flecha mas escapou.

Em 1678, o governador Pedro de Almeida fez a primeira proposta de paz a Ganga Zumba, oferecendo ''união, bom tratamento e terras'', além de prometer devolver ''as mulheres e filhos'' de negros que estivessem em seu poder.

Em junho de 1678, o oficial enviado a Palmares para levar a proposta retornou a Recife, à frente de um grupo de 15 palmarinos, entre os quais se encontravam três filhos de Ganga Zumba, recebidos pelo governador Almeida.

Em troca da paz, os palmarinos pediam liberdade para os nascidos em Palmares, permissão para estabelecer ''comércio e trato'' com os moradores da região e um lugar onde pudessem viver ''sujeitos às disposições'' da autoridade da capitania. Prometiam entregar os escravos que dali em diante fugissem e fossem para Palmares.

Em novembro do mesmo ano, Ganga Zumba foi a Recife assinar o acordo. É cedida a ele e seus partidários a região de Cucaú, distante 32 km de Serinhaém.

Parte dos palmarinos, liderados por Zumbi, são contrários ao acordo de paz e se recusam a deixar Palmares. Em Cucaú, vivendo sob forte vigilância da autoridade portuguesa e hostilizado pelo moradores das vilas próximas, Ganga Zumba vê frustrada sua iniciativa. Morreu envenenado por um partidário de Zumbi.

Para adquirir esse filme, olhe os links ai... 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. São muitas partes, mas vale a pena.