terça-feira, 18 de agosto de 2009

Agora a Revolução Cidadã é de todos

• Afirmou Rafael Correa na posse de um novo período de governo no Equador Envia um abraço a Fidel

• O presidente equatoriano, Rafael Correa, iniciou na segunda feira, 10 de agosto, seu mandato constitucional até 2013 com a vontade expressa de aprofundar a Revolução Cidadã e a prioridade a favor dos pobres, dos jovens e dos povos ancestrais.

Rafael Correa"A Revolução Cidadã chegou e agora é de todos", afirmou Correa no vibrante e improvisado discurso proferido ao concluir a cerimônia protocolar no salão plenário da Assembleia Nacional, onde marcaram presença os chefes de Estado participantes da Cúpula da União das Nações Sul-americanas (Unasul) e da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA).

O presidente de 46 anos, com 31 meses como governante depois de um amplo triunfo popular nas eleições de novembro de 2006, inicia na data do Bicentenário da Independência do Equador, uma nova etapa de quatro anos, ganha nas urnas, em abril passado.

Ao se referir à política internacional de seu governo, Correa destacou o apoio oferecido na Assembleia Geral da Organização de Estados Americanos (OEA) para a derrogação da infame resolução que excluiu Cuba em 1962 e pediu ao presidente cubano Raúl Castro fazer chegar um abraço a Fidel Castro e a todo o povo da Ilha.

Correa reiterou a exigência de que os usurpadores do poder em Honduras sejam expulsos e julgados, para reinstalar no seu cargo o legítimo presidente constitucional, Manuel Zelaya, presente na cerimônia.

Há poucos dias abandonou o solo equatoriano o último soldado estrangeiro que se encontrava no nosso território, assinalou Correa em relação à base estadunidense de Manta, e desse modo —acrescentou— recuperamos a soberania territorial que governos entreguistas cederam no passado.

Criticou duramente a decisão colombiana de permitir a instalação em seu território de sete bases militares com soldados dos Estados Unidos e disse que tomara isso não estimule a política guerrerista do governo de Bogotá e sirva não para combater o narcotráfico, senão os governos progressistas da região.

Rafael Correa conseguiu a reeleição sob um novo âmbito constitucional nas eleições de abril de 2009, depois que o povo dessa nação aprovou o projeto de uma renovada Carta Magna, em setembro de 2008. (PL) •

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