sábado, 1 de agosto de 2009

Siga o dinheiro: a ofensiva imperial na América Latina se evidencia em dólares

O Orçamento da USAID e do Departamento de Estado aumentará em 12% em 2010. Com 2.2 bilhões de dólares destinados para a América Latina.

* 447.7 milhões de dólares são para "promover a democracia" na América Latina.

* 13 milhões de dólares são para "promover a democracia" na Venezuela.

* 101 milhões de dólares para "promover a democracia" na Bolívia.

* 3 milhões de dólares para um fundo especial da OEA para "consolidar a democracia representativa na Bolívia, no Equador, na Nicarágua e na Venezuela.

* 20 milhões de dólares para a "transição para a democracia" em Cuba.

* O Orçamento de Comando Sul aumentará em 2% para chegar aos 200 milhões de dólares em 2010; além de 46 milhões de dólares adicionais para melhorar a base militar de Palanquero, na Colômbia, para uso estadunidense.

* Não há dúvida nenhuma sobre a escalada de agressão imperial na América Latina durante os últimos anos. Desde o golpe de Estado contra a Venezuela, em 2002; do sequestro do presidente Aristide, do Haiti, em 2004; das intervenções nos distintos processos eleitorais na região; da reativação da IV Frota da Armada estadunidense, em 2008; das tentativas de gerar um conflito regional entre Colômbia, Venezuela e Equador; o separatismo na Bolívia e até o golpe de Estado contra Honduras, em 2009 e o alarmante aumento da presença militar dos Estados Unidos na região - tudo evidencia que o império está na ofensiva de novo na América Latina. Porém, além da manifestação visível dessa agressão, que busca neutralizar os processos de mudança revolucionária na região, há provas contundentes, inegáveis de que hoje em dia Washington está apontando para o Sul, com seu grande poder militar, diplomático, econômico e comunicacional.

Segue o dinheiro e encontrarás a verdade

A evidência sobre o aumento do financiamento durante os últimos anos por parte das agências de Washington aos setores da oposição na Venezuela, na Bolívia, no Equador e em outros países que estão construindo modelos alternativos ao capitalismo estadunidense, tem sido apresentado, denunciado e não tem sido desmentido. Que existe uma tendência a financiar e apoiar a desestabilização regional por parte do império, desde a chegada da Revolução Bolivariana, há dez anos, é um fato. Porém, não temos que examinar a evidência a partir de dez anos atrás; podemos simplesmente olhar a partir de hoje em direção ao futuro para comprovar que Washington financia não somente a desestabilização regional, mas também está aumentando esse financiamento e intensificando seus planos militares nos próximos meses.

PARA ACOMPANHAR NA INTEGRA ACESSE ADITAL - FREI TITO MEMORIAL ON-LINE

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