terça-feira, 4 de agosto de 2009

Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência



Você pode conferir aqui quanto tempo falta...

A Marcha Mundial pela Paz e pela Não-violência foi lançada durante o Simpósio do Centro Mundial de Estudos Humanistas no Parque de Estudo e Reflexão Punta de Vacas (Argentina), em 15 de novembro de 2008.

Esta Marcha pretende criar consciência frente à perigosa situação mundial que atravessamos, marcada pela grande probabilidade de conflito nuclear, pelo armamentismo e pela violenta ocupação militar de territórios.

Esta é uma proposta de mobilização social sem precedentes, impulsionada pelo Movimento Humanista através de um de seus organismos, o Mundo sem Guerras.

A proposta inicial se desenvolveu muito rapidamente. Em poucos meses, a Marcha Mundial já suscitou a adesão de milhares de pessoas, agrupações pacifistas e não-violentas, diversas instituições, personalidades do mundo da ciência, da cultura e da política, sensíveis à urgência do momento. Também inspirou uma grande diversidade de iniciativas em mais de 100 países, configurando um fenômeno humano em veloz crescimento (www.theworldmarch.org).

A SITUAÇÃO ATUAL

Vivemos uma situação crítica em todo o mundo, caracterizada pela pobreza de vastas regiões, o confronto entre culturas, a violência e a discriminação que contaminam a vida cotidiana de amplos setores da população. Existem conflitos armados em diversos pontos, uma profunda crise do sistema financeiro internacional, ao que se soma hoje a crescente ameaça nuclear, a máxima urgência do momento. Este é um momento de grande complexidade. Aos interesses irresponsáveis das potências nucleares e à loucura de grupos violentos com possível acesso a material nuclear de dimensões reduzidas, devemos acrescentar o risco de um acidente que poderia detonar um conflito devastador.

Não é uma soma de crises particulares. Estamos diante do fracasso global de um sistema cuja metodologia de ação é a violência e cujo valor central é o dinheiro.

AS PROPOSTAS DA MARCHA MUNDIAL

Para evitar a catástrofe atômica futura, devemos superar a violência hoje, exigindo:
• O desarmamento nuclear em nível mundial;
• A retirada imediata das tropas invasoras dos territórios ocupados;
• A redução progressiva e proporcional do armamento convencional;
• A assinatura de tratados de não agressão entre países; e
• A renúncia dos governos a utilizar as guerras como meio para resolver conflitos.

Urge criar consciência da Paz e do desarmamento. Mas é necessário também despertar a consciência da Não-violência que nos permita rejeitar não somente a violência física, mas também toda forma de violência (econômica, racial, psicológica, religiosa, sexual, etc.). Esta nova sensibilidade pode se instalar e comover as estruturas sociais, abrindo caminho para a futura Nação Humana Universal.

Reivindicamos nosso direito de viver em paz e liberdade. Não se vive em liberdade quando se vive ameaçado.

A Marcha Mundial é um chamado para que todas as pessoas unam seus esforços e tomem em suas mãos a responsabilidade de mudar nosso mundo, superando sua violência pessoal, apoiando-se em seu âmbito mais próximo e até onde chegue sua influência.

A MARCHA EM AÇÃO

A Marcha Mundial pela Paz e pela Não-violência já está inspirando diversas iniciativas e atividades que deverão se multiplicar nos próximos meses. Uma delas será a marcha simbólica de uma equipe multicultural que percorrerá os seis continentes. Começará em 2 de outubro (Dia Internacional da Não-violência) em Wellington, Nova Zelândia, e culminará em 2 de janeiro de 2010 ao pés do Monte Aconcagua, em Punta de Vacas, Argentina.

Durante todo esse tempo, em centenas de cidades serão realizadas marchas, festivais, fóruns, conferências e outros eventos para criar consciência da urgência da paz e da não-violência. No mundo todo, campanhas de adesão à Marcha multiplicarão esse sinal para além do que é agora imaginável.

Pela primeira vez na história, um evento dessa magnitude se põe em marcha por iniciativa das pessoas.

A verdadeira força desta Marcha nasce do simples ato de quem, por consciência, adere a uma causa digna e a compartilha com outros.

Entre AQUI e veja quanto tempo falta.


PAÍSES E TERRITÓRIOS DO ITINERÁRIO


Oceania e Ásia Oriental:
Austrália. Filipinas. Japão. Nova Zelândia. Papua-Nova Guiné. Timor Oriental.
Ásia Continental:
Bahrain. Bangladesh. China. Coréia do Norte. Coréia do Sul. Emirados Árabes Unidos. Federação Russa. Índia. Iraque. Israel. Mongólia. Nepal. Palestina. Paquistão. Turquia.
Europa:
Alemanha. Áustria. Bélgica. Bielo-Rússia. Bósnia e Herzegovina. Croácia. Dinamarca. Eslováquia. Eslovênia. Espanha. Estônia. Federação Russa. Finlândia. França. Gibraltar. Grécia. Holanda. Hungria. Islândia. Itália. Luxemburgo. Macedônia. Noruega. Polônia. Portugal. Reino Unido. República Tcheca. Sérvia. Suécia. Suíça. Turquia.
África:
África do Sul. Argélia. Benin. Burkina Faso. Camarões. Congo. Costa do Marfim. Egito. Gâmbia. Gana. Guiné-Bissau. Guiné-Conacri. Libéria. Mali. Marrocos. Mauritânia. Moçambique. Níger. Quênia. Senegal. Serra Leoa. Suazilândia. Tanzânia. Togo. Uganda. Zâmbia.
América:
Argentina. Bolívia. Brasil. Canadá. Chile. Colômbia. Costa Rica. El Salvador. Equador. Estados Unidos. Guatemala. Haiti. Honduras. México. Nicarágua. Panamá. Paraguai. Peru. República Dominicana. Uruguai. Venezuela.
Antártida


Os números da Marcha

Continentes: 6
Países: 90
Quilometros: 160.000
Duração: 90 dias

Transportes:
40 trajetos em trem (incluindo o Transiberiano).
100 trajetos terrestres (ônibus, carros, motos, bicicletas, etc.), incluídos os trajetos Paris-Dacar e América Norte-Sul pela Cordilheira dos Andes.
14 trajetos aéreos.
25 trajetos aquáticos (barco, lancha, balsa, etc.).

Climas: a marcha atravessará todos os climas, desde o temperado suave, passando pelo mediterrâneo, continental, tropical, tórrido, desértico até o polar. Desde a estepe siberiana, passando pelos desertos do Saara e Atacama (o mais seco do mundo), até a Antártida.
Estações: nos 90 dias passará duas vezes pelas 4 estações do ano.

Altitude: na trajetória da MM terá que ultrapassar lugares a 5.000 metros de altitude.
Equipe permanente: 100 membros.
Passagens de fronteiras: 160
Instituições co-organizadoras: 500
Instituições colaboradoras: 3.000
Visitas a governos e representantes políticos: 100
Centros espirituais: 25

Participantes no trajeto: 1 milhão
Participantes virtuais: 10 milhões

Um comentário:

Milena Gadelha. disse...

Caalma...to iniciando agora!!!
ei...
Vc é d Tianguá?!